Noves Fora Nada
Noves Fora Nada é uma banda de rock.
Numa época de camisas, posers, selfies e influencers, optaram por despir a t-shirt e ir suar para a garagem. Deram-se a conhecer com o single Queixas-te Pouco acompanhado pelo primeiro videoclipe em Novembro de 2018, e desde então lançaram mais 5 singles!
Lançaram o o álbum de estreia “Da opulência ao carvão” (LP, ed. de autor) em Abril deste ano.
“Da opulência ao carvão” é o culminar de quase dois anos a escrever canções avulsas em cativeiro, escondidos das gotículas de saliva e suor que abrandaram momentaneamente o mundo. É um disco que não fala sobre isso. É um disco de rock gritado em bom português, sincero, sem peneiras nem máscaras.
Façamos a prova dos noves.
Noves Fora Nada são Alexandre Tavares na guitarra (Uaninauei), David Jacinto na voz (Tv Rural, Lobo Mau), David Santos no baixo (Tv Rural) e Dino Récio na bateria.
Acerca de Noves Fora Nada por Samuel Úria
“Estou à procura de uma palavra com 20 e tal anos. Uma palavra entre a interjeição entusiasta e o adjectivo rendido. Era a palavra que me teria saído ali em 1993 caso eu tivesse ouvido as canções dos Noves Fora Nada. Talvez um “altamente!” (mas não serve, porque o “altamente” envelheceu mal). Talvez um gesto antigo: um cerrar de punhos, enquanto a melancolia eufórica entrava nos ouvidos e ia directamente para os pés – tornava-se vontade de correr e pontapear tudo nesta vida.
Calma, que os Noves Fora Nada não soam a antigo, não soam a datado. Pelo contrário. Soam a justiça e a resgate. São a grande banda dos anos 90 do séc. XX que Portugal não teve, e a banda para os anos 20 do séc. XXI que Portugal ainda não merece. Um cerrar de punhos, um cerrar de dentes, uma adolescência madura, vontade de correr atrás do tempo que nos falta e pontapear o tempo que nos resta.
Que coisa é esta que me faz regressar a dias mais enérgicos, mas com canções para o futuro? Que malhas são estas que me renovam? Vou cerrar os punhos, cerrar os dentes, cerrar os canos das minhas interjeições entusiastas.
Caramba!! O headbangin’ volta a ser tudo, Noves Fora Nada.”